quinta-feira, 31 de março de 2011

CRÔNICA DA LOUCURA

Um texto de Luis Fernando Veríssimo, recebido por email por mim de Juliana Rocha Rodrigues em 31 de Março.


O melhor da Terapia é ficar observando os meus colegas loucos.

Existem dois tipos de loucos. O louco propriamente dito e o que cuida do louco: *o analista, o terapeuta, o psicólogo e o psiquiatra*. Sim, somente um louco pode se dispor a ouvir a loucura de seis ou sete outros loucos todos os dias, meses, anos. Se não era louco, ficou.

Durante quarenta anos, passei longe deles. Pronto, acabei diante de um louco, contando as minhas loucuras acumuladas. Confesso, como louco confesso, que estou adorando estar louco semanal.

quarta-feira, 30 de março de 2011

PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO

ZENGO, Cleide G. et al.

PSICODIAGNÓSTICO INTERVENTIVO


Trabalho apresentado à Disciplina de Psicodiagnóstico I, do 7º semestre, do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde.
Professora: Lia Dauber



1 INTRODUÇÃO


A clínica da atualidade tem demonstrado uma necessidade de pesquisas e desenvolvimento de técnicas de intervenção iniciais e eficazes para pessoas que procuram atendimento psicológico. Quando o tema é compreender as causas do sofrimento psíquico, acredita-se que todas as contribuições são relevantes e bem vindas, na medida em que o mundo mental é um constante desafio à nossa compreensão.
O Psicodiagnóstico Interventivo consiste em uma prática da Psicologia Clínica que integra dois processos os avaliativos e os terapêuticos. Sua fundamentação repousa no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo. Nesse método de intervenção são utilizados assinalamentos e interpretações desde a primeira entrevista com o paciente e durante a aplicação de técnicas projetivas. A fundamentação da intervenção está no potencial da situação diagnóstica para trazer à tona, de maneira concentrada, aspectos centrais da personalidade do indivíduo que são essenciais para a compreensão de seus conflitos e tensões.

terça-feira, 29 de março de 2011

GESTALT NA ABORGAGEM DA FENOMENOLOGIA HUMANISTA: O diagnóstico

ALBUQUERQUE, Ted W. P. de; CASSOL, Diego Sousa; MARQUES, Flávia; JUREMEIRA, Robson L. S.; MIRANDA, Critiana P. C.; OLIVEIRA, Osvaldo J. de; SILVA, Air Vieira da.


GESTALT NA ABORGAGEM DA FENOMENOLOGIA HUMANISTA: O diagnóstico

Trabalho apresentado como SEMINÁRIO na disciplina Psicodiagnóstico, do 7º Semestre do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Biológicas e da saúde da UNIGRAN, ministrada pela Professora Msc LIA DAUBER.


1. INTRODUÇÃO 

O movimento gestáltico surgiu no período compreendido entre 1930 e 1940 e teve como expoentes máximos: Max Wertheimer (1880-1943), Wolfgang Köhler (1887-1967) e Kurt Koffka (1886-1941). Posteriormente Kurt Goldstein (1878-1965) dedicou-se ao estudo das manifestações comportamentais com base nas noções da Psicologia da Gestalt, com Frederick Perls (1893-1970), criador da Gestalt-terapia. A Psicologia da Gestalt teve sua origem na Alemanha a psicologia da forma (gestalt) nasceu de uma rebelião contra a ciência estabelecida na época. Por se oporem à tradição acadêmica da psicologia mais antiga (psicologia experimental), a gestalt era conhecida como uma psicologia de protesto.
A Psicologia da Gestalt originou-se como uma teoria da percepção que incluía as relações entre a forma do objeto e os processos do indivíduo que o recebe. Para os psicólogos gestaltistas, toda a percepção é uma gestalt, um todo que não pode ser compreendido pelas partes. O todo é mais que a soma das partes, uma paisagem não é apenas relva, mas céu, árvores, nuvens e outros detalhes, ela é uma percepção única que depende das relações existentes, definidas umas com as outras. Se mudarmos as relações, a qualidade do todo mudará completamente. Não são as partes separadas de uma melodia que caracterizam a percepção de uma melodia. A percepção que temos de um objeto qualquer é um todo, tem caráter global - é uma gestalt. A relação estabelecida entre as partes do todo pode ter vários tipos, entre eles a relação figura e fundo.

O PSICODIAGNÓSTICO NA TERAPIA COGNITIVA-COMPORAMENTAL

BATISTA, Railene; BATTISTI, Clarissa F.; FRANÇA, Italys de S.;  GONÇALVES, Renata R.; PACHECO, Aline K. B.

O PSICODIAGNÓSTICO NA TERAPIA COGNITIVA-COMPORAMENTAL

Trabalho apresentado à Disciplina de Psicodiagnóstico I, do 7º semestre, do Curso de Psicologia da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde.
Professora: Lia Dauber

1 INTRODUÇÃO

O trabalho busca esclarecer como é realizado o Psicodiagnóstico sob a perspectiva da abordagem da Terapia Cognitivo Comportamental, bem como conceitualizar os termos para um melhor entendimento do assunto abordado.
Buscou-se fazer uma explanação no âmbito geral do assunto a fim de que pudéssemos ter a noção de como se realiza o psicodiagnóstico na modalidade de terapia já acima citada.

terça-feira, 22 de março de 2011

A MULHER HISTÉRICA

Posto hoje um texto recebido por email de nosso colega Osvaldo Oliveira no dia 01 de Março.

Texto publicado em 26/12/2005 e escrito por Maurilton Morais, residente em Natal - RN, médico psiquiatra e terapeuta cognitivo-comportamental. Para mais informações sobre o autor acesso o site: http://recantodasletras.uol.com.br/autor.php?id=4027



A mulher histérica é coquete e necessita de público. Chama a atenção ao primeiro contato pelo estilo “cheguei”, teatral, artificioso, inautêntico, carente de atenção e elogios. O paranóide tenta dominar o mundo pela lógica cruel de seu delírio; o obsessivo vence pela rigidez da organização; o histérico conquista – e principalmente as mulheres histéricas – pelo gracioso jogo da sedução. Mesmo que a tenhamos visto ou conversado muito superficialmente, abraça-nos efusivamente, beija-nos, diz que nos adora.
A mulher histérica faz-nos parecer velhos amigos. Não deixa de ser agradável a falsidade da mulher histérica, especialmente quando a vida está carregada do amargor dos dias. Sem sombra de dúvidas, perdoem-me os perfeccionistas, mas o “me engana que eu gosto”, por vezes, na solidão, faz falta.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Precisamos antes nos amar

Muitas são as vezes que batemos na mesma tecla de amor próprio e valoração do próprio ser, contudo com que frequência fazemos isso. Este texto nos traz à memória tal sentido.

Texto recebido por email, dia 16 de março, de Osvaldo Oliveira.

Escrito por Marcos Ribeiro, sexólogo e consultor em Educação Sexual no Rio de Janeiro, é autor de Conversando com seu Filho sobre Sexo (Editora Academia) e de Adolescente: Um Bate-Papo sobre Sexo (Editora Moderna), entre outros livros. E-mail: marcosribeiro@marcosribeiro.com.br



Para que possamos ter o amor de alguém, precisamos antes nos amar
É fato que todos os humanos querem amar e ser amados. Nem todos, no entanto, conseguem encontrar a pessoa certa e estabelecer relações duradouras. Com isso, naturalmente, se sentem mal e sua autoestima despenca. Pessoas com esse tipo de dificuldade devem antes conhecer-se e cuidar de si. Quem está bem consigo mesmo pode ter maior possibilidade de encontrar o amor.

segunda-feira, 14 de março de 2011

PSICOFARMACOLOGIA

Apostila desenvolvida pela prof. Julice Gadani

PSICOFARMACOLOGIA - INTRODUÇÃO

O que é psicofarmacologia?
• É o estudo dos fármacos utilizados nas diversas patologias psíquicas, seu mecanismo de ação no SNC e comportamentos esperados dos indivíduos que os utilizam.

Histórico:
• Sabe-se que o uso de produtos vegetais, animais e minerais é milenar.
• Hoje, muitas dessas substâncias são denominadas psicoativas, psicotrópicas ou psicofármacos e têm ação no SNC.
• Na década de 50, surge a psicofarmacologia com a descoberta de um antipsicótico (clorpromazina) e daí pra frente surgiram os ansiolíticos, antidepressivos, estabilizadores de humor, hipnóticos, estimulantes e outros.
• Favoreceu muito os pacientes com algum transtorno mental, que antes necessitavam de um isolamento social ou internações hospitalares e hoje fazem uso desses fármacos em seus lares, com acompanhamento ambulatorial de seus médicos.

Qual a relação do Psicólogo com a psicofarmacologia?
• Os Psicólogos não são legalmente autorizados a prescreverem medicamentos;
• Psicólogos têm seus problemas perante os fármacos, devido às técnicas psicoterapêuticas que os possibilitam tratar pacientes psíquicos;